Dejo a su disposición un debate muy interesante sobre las posibilidades de los Smart Tvs como nueva audiencia y nuevo mercado para los juegos electronicos
Debaten LG y SAMSUNG
Imperdible y a ejercitar el portugues, ni modo.....
CCBU
KST 2013
Campus Party Brasil, sexta edição. Assunto em pauta? As possibilidades das Smart TVs (televisores inteligentes conectados à Internet) criarem uma nova audiência e, por conseguinte, um novo mercado para jogos eletrônicos. Na nossa roda de debate, assistida por meia dúzia de jornalistas, estudantes de design e desenvolvedores de games, Milton Neto, gerente geral de Smart TV e Marketing Digital da LG Electronics do Brasil e Marcelo Anthero Natali, gerente de Conteúdo Smart TV da Samsung Eletronics, precursoras e líderes desse segmento, esforçavam-se para apresentar modelos de negócio promissores para aqueles dispostos a enfrentar desafio criar produtos para plataformas proprietárias, com pré-requisitos de usabilidade singulares e penetração de mercado ainda muito pequena, mas com grande potencial de crescimento. No palco localizado bem atrás, investidores de risco pregavam que tem mais chances de sucesso o empreendedor que dirige seu produto a um nicho de usuários muito bem definido. Criar um aplicativo para um mercado para o qual já existam concorrentes, como o Android, o iOS, pode ser um erro.
Nos últimos três anos, a tecnologia embutida nas televisões evoluiu de forma significativa, a ponto de gerar negócios entre a indústria de software. Algo que a TV Digital, inexplicavelmente, não consegue, talvez pela complexidade de seu ecossistema. Em 2012, cerca de 40% das TVs produzidas no Brasil foram aparelhos conectados à internet. Só Smart TVs foram cerca de 2, 5 milhões, ou 20% do total de aparelhos vendidos no país, segundo a Samsung. E para este ano, a expectativa é a de que este volume dobre, praticamente, chegando a 40% de todos os televisores vendidos, totalizando perto de 4,5 milhões de aparelhos Smart TV. As TVS Digitais interativas são em maior número, atingem um público maior, mas atraem menos a atenção dos consumidores, por uma série de motivos. Mas isso é papo para outra ocasião.
Tecnicamente, além da função 3D, os televisores inteligentes conectados estão cada vez mais inseridos no ambiente de convergência e interatividade com outros dispositivos como tablets, smartphones e consoles de games. E cada vez mais potentes no que diz respeito a hardware, considerando processamento, memória ( incluindo nesses dois casos a possibilidade de jogos na nuvem) e recursos de som e imagem. Smart TVs controladas por interfaces naturais (voz e gestos), com resolução 4k, processador quad core, suporte a cloud games e a tecnologias que possibilitem que dois jogadores (utilizando óculos 3D ) acompanhem imagens diferentes do mesmo jogo, ao mesmo tempo, e até mesmo de jogos diferentes (som e imagens distintos) na mesma tela, devem estar disponíveis no mercado brasileiro já este ano, segundo Samsung e LG.
“A tecnologia para o desenvolvimento de aplicações mais sofisticadas, como os jogos, está evoluindo muito rápido”, diz Marcelo Natali, da Samsung. É verdade.
O desenvolvimento de aplicações para Smart TV começou no Brasil em 2009. Na época, a interface da TV era muito simples e a maioria dos aplicativos desenvolvidos usavam apenas textos e imagens estáticas. Não existiam SDKs para desenvolvimento. Com o surgimento deles, específicos para cada plataforma, começou a ser possível tirar vantagens desses novos recursos de hardware da TV, possibilitando a criação de APPs mais sofisticadas, que atraíram a atenção, especialmente, das tradicionais desenvolvedores de APPs para celular, como a Pontomobo Interactive e a F.Biz, entre outras, e também de desenvolvedores de aplicações interativas para a TV Digital como a HXD. Hoje, Samsung e LG têm, cada uma, em suas respectivas lojas de APPs para smart TVs, cerca de 100 APPs produzidas no Brasil. Mas os games são minoria entre elas, quase todos games casuais, de baixa complexidade e quase sempre patrocinados. Difícil um desenvolvedor que assuma o risco de criar especialmente para ganhar dinheiro com a plataforma. Entre as exceções está Andre Seller, desenvolvedor do Smart Truco, exclusivo da LG.
Segundo Ian Paiva Fagundes, diretor da HXD Games, designer de games e pesquisador da Anhembi Morumbi, participante do debate, o número total de aplicativos disponibilizados nas principais plataformas, incluindo também as TVs conectadas Philips, Toshiba, Panasonic, Philco e Sony, chega a 1,3 mil, entre os gratuitos, os pagos e os freemium, e apenas entre 15% a 20% desse total de APPs. O número médio de APPs brasileiras é entre 80 e 90. E os modelos de negócio mais comuns são a publicidade, os advergames, a venda dos jogos (para os próprios fabricantes das TVs e para o consumidor final), a assinatura, e a venda de produtos e serviços dentro do game. Muito semelhantes portanto aos modelos de negócio das plataformas celulares, Android e iOS, inclusive no que diz respeito ao percentual da receita reservado aos fabricantes dos televisores, na faixa de 30%.
Desafios
A falta de políticas de incentivo para o desenvolvimento de aplicativos, especialmente de games, e a falta de transparência dos fabricantes de TV sobre estatísticas de download dos aplicativos, vêm sendo apontadas pelas empresas que já desenvolvem aplicativos para as Smart TVs como os principais desafios de negócio para elas que possam vir a ser, de fato, plataformas atraentes para a criação e a distribuição de games.
Há muitas outras questões ainda por responder, lembra Bernardo Manfredini, gerente de produto na desenvolvedora de games 2Mundos, consultor a Softex e diretor da Abragames, o quarto convidado para o debate: a base instalada de TVs conectadas já é suficiente para justificar o investimento no desenvolvimento? Como promover o jogo dentro das plataformas? Existem ferramentas de marketing para a promoção do jogo? É possível anunciar na plataforma? O ambiente é interessante em termos de viralização, com um jogador chamando o outro? Considerando todos esses aspectos, é fácil entender porque plataformas como as redes sociais e os smartphones acabam tendo a preferência dos desenvolvedores brasileiros, interessados na criação de produtos rentáveis no curto prazo.
“Um fator importante para a qualquer plataforma decolar é um case de grande sucesso que tenha sido um desenvolvimento exclusivo para ela capaz de despertar o interesse de outros desenvolvedores”, afirma Manfredini.
Outros grandes desafios são de ordem técnica. Entre eles está a dificuldade de porte de jogos já existentes para as diferentes plataformas, mesmo com o uso de HTML5. Quanto mais complexo o jogo, mais dependente dos diferentes SDKs e APIs proprietárias. mesmo gigantes do setor de games, como a Eletronic Arts, que já anunciou uma parceria com a Samsung para a adaptação de jogos populares, como o Banco Imobiliário, para as Smart Tvs, já defendeu publicamente que as fabricantes deixem de de utilizar suas próprias plataformas para adotar outros sistemas, como o Android, do Google.
Outro problema é a usabilidade do game para TV, bastante diversa do do game para console ou do game para celular. O campo de visão (dada a distância da tela, de aproximadamente 3 mestros), as restrições de movimento pelas limitações da GPU, os assessórios e dispositivos para interação e navegação, a possibilidade de uso da segunda, terceira , “n” telas (muitas vezes o tablet ou o celular) como elemento de controle, o uso de interfaces naturais como a voz e o gesto, tudo isso influi no desenvolvimento. E dificultam o porte e adaptação de games pensados originalmente para outras plataformas.
Há ainda limitadores culturais. Um aplicativo desenvolvido para a TV não pode dar tela azul. A principal premissa é a de que o aplicativo rode 100% correto, sem bugs, dada a impossibilidade de resetar a TV.
Vantagens
Vencidas todas essas dificuldades, a pergunta que não quer calar é: vale a pena desenvolver para a TV conectada? Na opinião de Milton Neto, da LG, hoje a grande vantagem para o desenvolvedor ainda é a mesma que enche os olhos dos investidores: a oportunidade de se destacar em uma plataforma desde o seu início, quando a concorrência ainda é pequena.
Outro aspecto importante dos games para Smart TVs é a capacidade que eles têm de atingir o público que nunca gostou de videogames, mas que cresceu convivendo com controles remotos e não abre mão do conforto da sala de estar para se entreter. “Um jogo para TV conectada vai atingir a família inteira. O desenvolvedor pode tirar proveito disso para trabalhar com modelos de negócio que aumentem as possibilidades de ser melhor remunerado explorando assinatura, pontuação, créditos, venda do aplicativo ou de itens dentro do aplicativo”, diz ele.
O concorrente, Marcelo Natali, da Samsung, concorda. “O nosso objetivo é devolver a opção do entretenimento coletivo, na sala de estar, com um produto que seja o mais simples possível para o consumidor médio”, diz ele. “Queremos entregar para esse consumidor a melhor experiência, independente da interface utilizada para interagir com o conteúdo”, completa. Nesse sentido, há um enorme mercado a ser explorado, de games com conteúdos casados à programação da TV, aberta ou fechada, por exemplo.
Há ainda a vantagem de, por a Smart TV ser uma plataforma presente no mundo inteiro, o desenvolvedor ter a possibilidade de multiplicar seu público alvo ao ganhar rapidamente o mercado internacional, com apoio do fabricante do aparelho. “Hoje o jogo de Truco criado no Brasil já está disponível também em inglês, em coreano e em russo e distribuído no mundo inteiro”, ressaltou Milton Neto, da LG.
Como têm noção clara de que estão criando um novo ecossistema, LG e Samsung sabem que precisam estar muito próximas dos desenvolvedores. Por isso, ambas têm laboratórios no país para suportar o desenvolvimento e treinar os desenvolvedores e sites onde é possível tirar dúvidas com técnicos das empresas e outros desenvolvedores. São eles, http://developer.lg.com ehttp://www.samsungdforum.com. Aproveite!
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